sábado, janeiro 19, 2013

Opções: Contra o aborto gratuito

Já assinei a petição «Acabar com o aborto gratuito». Quem quiser fazer o mesmo deve ir aqui.
Lê-se no texto que explica a iniciativa: «Neste momento de crise nacional, com aumento brutal de impostos, cortes de subsídios, cortes de ordenados e aumento das taxas moderadoras no Serviço Nacional de Saúde, o Governo tenta diminuir a despesa pública e aumentar a receita. Assim, torna-se incoerente e ilógico haver aborto gratuito e pagamento de até um mês de subsídio de maternidade (?!) a 100% para quem quer abortar quando e quantas vezes quiser, tudo isto às custas do Estado. Independentemente da posição que os signatários têm em relação ao aborto ser ou não livre, peticiona-se ao Governo e à Assembleia da República que a interrupção voluntária da gravidez (aborto) não seja financiada/comparticipada/subsidiada pelo Estado Português.» 
Esta situação é ainda mais inadmissível e insustentável num país que, além de estar a sofrer uma catástrofe económica e financeira, está a sofrer – há mais tempo – uma catástrofe social e demográfica. Tantas notícias, tantas reportagens que referem, alarmadas, o envelhecimento da população portuguesa, o aumento de óbitos e a diminuição de nascimentos, a mais baixa taxa de natalidade da União Europeia… mas que, «curiosamente», se «esquecem» de mencionar os incentivos públicos – isto é, oficiais! – à interrupção voluntária da gravidez como uma das causas mais que prováveis, e preponderantes, para esta situação. E que podem classificar a gravidez na adolescência como sendo um «drama» (não o é necessariamente), mas que não utilizam esta palavra, ou outra mais forte, para classificar a autêntica «política de auto-extinção nacional» - uma «solução final à portuguesa»? – que está a ser aplicada. 

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