terça-feira, abril 30, 2013

Olhos e Orelhas: Primeiro Quadrimestre de 2013

A literatura: «Compêndio de Segredos Sombrios e Factos Arrepiantes», David Soares; «A Cidade dos Sonhos - Sete Regras para a Sala de Aula» (com ilustrações de Sandra Hormigo), Sérgio Franclim; «A Arte e a Revolução» e «A Obra de Arte do Futuro», Richard Wagner; «O Sangue e o Fogo - Trilogia Cénica», António de Macedo; «James Bond - 50 Anos de Cartazes de Filmes», Alastair Dougall; «A gravura na casa» e «Factos acerca do falecido Arthur Jermyn e da sua família», H. P. Lovecraft.
A música: «O Melhor dos Melhores», Alfredo Ribeiro; «Trash» e «Welcome 2 My Nightmare», Alice Cooper; «Lioness - Hidden Treasures», Amy Winehouse; «Elvis Presley», «Elvis Christmas Album» e «Blue Hawaii», Elvis Presley;  «Siegfried», Richard Wagner (por Eva Marton, James Morris, Kiri Te Kanawa, Peter Haage, Siegfried Jerusalem, Theo Adam, e outros, com a Orquestra Sinfónica da Rádio Baviera dirigida por Bernard Haitink); «La Spinalba - Ovvero Il Vecchio Matto», Francisco António de Almeida (por Ana Quintans, Cátia Moreso, Fernando Guimarães, Inês Madeira, Joana Seara, Luís Rodrigues, e outros, com Os Músicos do Tejo dirigidos por Marcos Magalhães).
O cinema: «Vida Como Nós a Conhecemos», Greg Berlanti; «O Lado Cego», John Lee Hancock; «Tirando  Vidas», D. J. Caruso; «O Espantoso Homem-Aranha», Marc Webb; «Ponto de Vantagem», Pete Travis; «Cisne Negro», Darren Aronofsky; «Transformadores - Escuro da Lua», Michael Bay; «John Rambo», Sylvester Stallone; «Prometheus», Ridley Scott; «O Ilusionista», Sylvain Chomet; «Brava», Brenda Chapman e Mark Andrews; «Borat - Aprendizagens Culturais da América para Fazer Benefício da Gloriosa Nação do Cazaquistão», Larry Charles; «Como é que Sabes», James L. Brooks; «Linha do Céu», Colin Strause e Greg Strause; «Eames - O Arquitecto e a Pintora», Bill Jersey e Jason Cohn; «O Último Rei da Escócia», Kevin Macdonald; «Inimigos Públicos», Michael Mann; «Lista de Audições Infinita de Nick e Norah», Peter Sollett; «Infiel», Adrian Lyne; «Não é País para Homens Velhos», Ethan Coen e Joel Cohen; «Vespão Verde», Michel Gondry; «Soco Papalvo», Zack Snyder; «Aço Real», Shawn Levy.
E ainda...: Câmara Municipal de Vila Franca de Xira/Celeiro da Patriarcal - BF12/Bienal de Fotografia de Vila Franca de Xira + CartoonXira 2013/«Cartoons do Ano 2012 (António, Carrilho, Cid, Cristina, Gonçalves, Maia, Monteiro)»/«Animais, Uns e Outros (Turcios)»; Rumo Nº 13 (última); Biblioteca Nacional - exposição «D. Luís da Cunha (1662-1749) - O "Oráculo" da Política» + mostra «Prémio Pessoa 2012 - Richard Zenith» + mostra «O livro de jazz em Portugal - 90 anos de swing nas letras» + mostra «Literatura de cordel brasileira - folhetos de Arnaldo Saraiva» + mostra «Escritoras brasileiras editadas em Portugal» + mostra «Victor Wladimiro Ferreira (1934 - 2012)» + mostra «Verdi & Wagner - 200 anos»; Fronteira do Caos/CIES-IUL - apresentação do livro «Parceiros em Rede» de João Emílio Alves, com José Luís Casanova«A Família d’”O Padrinho”» (extras da edição em DVD do filme); Fantasporto 2013/33º Festival Internacional de Cinema do Porto; Museu do Neo-Realismo - exposição «Rien, de André Cepeda» + exposição bibliográfica «Jorge Amado e o Neo-Realismo Português»; CHAIA/UE/Dinâmia'Cet/ISCTE - seminário internacional «Património, Novas Tecnologias e Criatividade»; «Gentleman», Psy; FNAC Chiado - exposição (de fotografia) «Ao longo dos anos - trabalho de Jorge Gonçalves nos Artistas Unidos».

quarta-feira, abril 24, 2013

Orientação: Os meus textos no Simetria

No sítio da Simetria foi efectuada nesta semana uma reformulação visual e tecnológica, ou, como lhe chamou o meu amigo e colega Luís Miguel Sequeira (um dos fundadores da associação), uma «lavagem de rosto» que, mais do que uma manutenção, passou por um upgrade daquele nosso espaço dedicado à divulgação da ficção científica e do fantástico nacional e internacional.
Uma das vantagens desta mudança é a de ter tornado possível o alinhamento e o acesso a todos os textos que escrevi – e que vou escrever – para o sítio. Que incluíram, até agora, temas tão diversos como, por exemplo: a criação de uma nova editora (a Divergência); a edição e a apresentação – em Lisboa e no (Fantas)Porto – da antologia «Mensageiros das Estrelas»; efemérides cinematográficas; Simetria Sonora (FC & F na música); homenagens a António de Macedo e a João Aguiar; distopias (literárias e/ou cinematográficas) já concluídas e consagradas e outras que ainda estão a ser construídas…
… Em que se inclui a que estou a escrever e que constitui(rá) o meu segundo «romance» depois de «Espíritos das Luzes». Amanhã vou retomar a sua redacção… três anos depois de a ter iniciado e um ano depois de a ter interrompido para preparar as edições de «Um Novo Portugal», «Mensageiros das Estrelas» e «Espelhos». A sua primeira sinopse já anda a circular por aí, enviada por correio electrónico a algumas pessoas…  

sexta-feira, abril 19, 2013

Obituário: Mário Murteira

Faleceu no passado dia 15 de Março, e, se fosse vivo, completaria hoje 80 anos. É por isso que escolhi esta data para uma breve, mas sentida, evocação de, e homenagem a, Mário Murteira…
… Que eu conheci pessoalmente no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa no final da década de 80, enquanto aluno dele na disciplina de Introdução à Economia da licenciatura em Sociologia. Evidentemente, já o conhecia antes… da comunicação social, enquanto figura pública, professor, economista e, principalmente, enquanto Ministro do Planeamento e Coordenação Económica que, no IV governo provisório liderado por Vasco Gonçalves, superintendeu o processo de nacionalização de empresas na sequência da tentativa de golpe de 11 de Março de 1975. Inevitavelmente, este assunto constituiu o ponto principal da entrevista que me concedeu, e aos meus amigos e colegas Rui Paulo Almas e Victor Cavaco, publicada em Dezembro de 1988 no Nº 1 do DivulgACÇÂO, boletim da Associação de Estudantes do ISCTE, que eu coordenava e de que fora um dos criadores. É difícil escolher um só excerto, mas deixo este: «(…) O que se passou em Portugal em 1974 e 1975 só pode ser compreendido se atendermos à natureza do regime que foi derrubado com o 25 de Abril. (…) É exactamente porque o regime político e social era retrógrado que os acontecimentos em 74/75, de certa maneira, foram também obsoletos. Isto por conterem uma radicalização anti-capitalista que corresponde a algo que devia ter acontecido mais cedo em Portugal. Esta ideia pode ser traduzida na seguinte imagem: nós tivemos em Portugal um regime que pôs um “dique” no tempo. O “dique” rompeu-se, e então o tempo andou muito depressa em 74/75 para “acertar o calendário”. (…)»
Já há quase 25 anos Mário Murteira era um homem de consciência tranquila, e tinha fortes razões para o ser: a sua experiência político-partidária e governamental, apesar de breve e polémica, não constitui, na minha opinião, a parte mais importante do seu impressionante currículo, onde avultam as instituições que ajudou a criar (que incluem o próprio ISCTE e o Instituto de Ciências Sociais), as centenas de alunos que ajudou a formar, e as dezenas de livros e de artigos que escreveu e que publicou. Em minha casa vi, na década de 70, vários números da revista Economia e Socialismo, de que ele foi director, e não duvido de que os textos nela contidos influenciaram decisivamente o meu pai, José Manuel Dias dos Santos, a ser o principal dinamizador e fundador de uma cooperativa de consumo, a UniPovo, em Alverca.
Ao contrário do que aconteceu com José Manuel Prostes da Fonseca, que também faleceu este ano pouco antes de completar oito décadas de vida, soube da morte de Mário Murteira antes do seu funeral e por isso pude assistir ao velório e missa de corpo presente, que tiveram lugar numa capela anexa ao Mosteiro dos Jerónimos. E não foi só pelo professor que lá fui: um dos seus filhos, Jorge Murteira, foi meu colega de turma no ISCTE (e, logo, também aluno do pai), e a filha, Helena Murteira, é minha colega no projecto Lisboa Pré-Terramoto de 1755. Antes de partir para o cemitério da Ajuda, o falecido recebeu as homenagens de familiares e de colegas, entre os quais José Manuel Paquete de Oliveira, que também foi meu professor. E hoje outra homenagem foi-lhe prestada na escola que ele ajudou a construir: o seu nome foi dado a um dos auditórios do ISCTE, durante uma cerimónia em que também foi exibido um documentário biográfico «Mário Murteira, um Homem Aprendente» (realizado pelo Jorge) e apresentado o seu último livro, «Esta Noite Sonhei com a Crise».  
Sobre Mário Murteira é de ler também o que escreveram Joana LopesJoão Rodrigues e José Pimentel Teixeira

terça-feira, abril 16, 2013

Ordenação: 20 vídeos musicais

Depois dos 20 filmes, dos 20 discos e dos 20 livros, apresento hoje mais uma tabela dos meus «20 mais»… e desta vez são vídeos musicais. De artistas de todos os estilos, os seguintes vídeos tornaram-se os meus preferidos, e continuam ainda hoje a impressionar-me, pelas conjugações de sons e de imagens que deixaram memórias marcantes. Revejam e recordem: «Nuclear Device» (1979), Stranglers; «The Thin Wall» (1981), Ultravox; «Pipes of Peace» (1983), Paul McCartney; «Legs» (1983), ZZ Top; «Undercover of the Night» (1983), Rolling Stones; «Close to Me» (1985), Cure; «Russians» (1985), Sting; «Cry» (1985), Godley & Creme; «Road to Nowhere» (1985), Talking Heads; «Addicted to Love» (1986), Robert Palmer; «Sign O The Times» (1987), Prince; «Still of The Night» (1987), Whitesnake; «True Faith» (1987), New Order; «Mia Bocca» (1987), Jill Jones; «Father Figure» (1987), George Michael; «Stay on These Roads» (1988), A-Ha; «I’m Going Slightly Mad» (1991), Queen; «Smack My Bitch Up» (1997), Prodigy; «Rock DJ» (2000), Robbie Williams; «MOBscene» (2003), Marilyn Manson.

terça-feira, abril 09, 2013

Orientação: Sobre a ILCAO, no seu sítio

A partir de hoje está no sítio da Iniciativa Legislativa de Cidadãos contra o Acordo Ortográfico - que subscrevi há dois anos - o meu artigo «Iniciativa meritória, inédita, corajosa». 
Um excerto: «A conclusão inevitável é que, em Portugal, a tão propalada “democracia (quase) directa”, e os instrumentos que a possibilita(ria)m, são administrados… de uma forma demasiado parcimoniosa, prepotente, tendenciosa, oportunista. Veja-se o referendo: de certeza que já poderia ter sido utilizado para mais do que deliberar sobre a (despenalização da) interrupção voluntária da gravidez e sobre a regionalização; a realização de uma consulta à população sobre a implementação de uma “nova ortografia” poderia e deveria ser uma opção óbvia… e o resultado final não deixaria de ser previsível: a rejeição. E é por isso mesmo que esse referendo não foi feito.»
Agradeço à ILCAO em geral, e a João Pedro Graça em particular, o simpático convite para expressar a minha opinião, para dar o meu contributo, necessariamente modesto, a uma causa, a uma luta, que continua! Muito obrigado também por isso.       

quinta-feira, abril 04, 2013

Outros: Contra o AO90 (Parte 7)

«O acordo obscurantista», Maria Alzira Seixo; «Carlos Reis e os decibéis», «A propósito de uma carta aberta», «Consoantes mudas, etimologia e outras coisas úteis e agradáveis», «O bom senso de Rui Moreira e de Júlio Machado Vaz», «Acordo ortográfico aumenta as diferenças ortográficas entre Portugal e o Brasil», «A recessão já chegou à língua», «Com o acordo ortográfico há mamas até ao tecto» e «A prova faz-se já aqui ao lado», António Fernando Nabais; «O que o espetador deteta», «A diferença que um acento faz», «Efeitos do aborto ortográfico» e «Chumbo grosso nas consoantes», Pedro Correia; «Histórias portuguesas», Vasco Pulido Valente; «Ah! Como é diferente o escrever em Portugal…» e «E se fosses “unificar a língua” para a Coreia do Norte?», Ana Cristina Leonardo; «Um “acordo” cada vez mais “corruto”», «A tentadora luz da letra viajante» e «Uma fervente sopa de letras», Nuno Pacheco; «Requerimento formal dirigido aos Ministros da Educação e dos Negócios Estrangeiros», Madalena Homem Cardoso; «Desacordo», Abel Neves; «Acordo Ortográfico: é a hora da recusa», Cecília Enes Morais; «”O” CPLP», «A mordedura» e «Vieira queimado em… “esfinge”», Vasco Graça Moura; «A falsa unidade ortográfica», Maria Regina Rocha; «O desastre ortográfico», Miguel Sousa Tavares; «Uma questão de respeito», João Gonçalves; «A apreensão da lógica e da substância», «A adopção do Acordo Ortográfico de 1990 e o Diário da República – Caos, anarquia e disformidade», «Fatura simplificada», «Descubra as diferenças», «O acessor e a Cristine», «Em Março, a aprender como o Presidente actua», «Um assunto sobretudo da área dos Negócios Estrangeiros…» e «A imagem e o problema», Francisco Miguel Valada; «O monólogo ortográfico», Luís Menezes Leitão; «Cibertretas da Língua Acordesa», David Baptista da Silva; «Império da língua portuguesa: ascensão e queda?», António de Macedo; «A ILC e a “revisão” do AO90», João Pedro Graça; «Lição de casa», António Delfim Netto; «Deixem-se “enredar”», Mário de Seabra Coelho; «É o que dá terem sido dois a escrever aquilo», João Vacas; «Como desperdiçar clientes em tempos de crise», José António Abreu; «Desacordo ortográfico?», Mauro M. de Azeredo; «Uma aventura desastrosa», João Fabião; «O Manifesto de Girona e os “fatos com-seus-medos”» e «O problema das certezas absolutas», Teresa Cadete; «Contra o acordo ortográfico» e «Incompetência, descoordenação e irresponsabilidade», Desidério Murcho; «Contra o acordo ortográfico 2», Carlos Fiolhais; «Sinto-me como se me estivessem a tramar pelas costas», Paula Blank; «A inutilidade do acordo ortográfico de 1990», Isabel Coutinho Monteiro; «Ortografia e despotismo», José Barreto; «”Retifique-se”», Samuel de Paiva Pires; «Resposta a Gabriela Canavilhas», Graça Maciel Costa; «Importantíssima questão identitária», Ana Isabel Buescu; «Contribuição para o debate sobre a “Aplicação do Acordo Ortográfico”», António Marques; «Sobre o acordo ortográfico» e «Não merecia Vieira este tratamento», Maria do Carmo Vieira; «Uma História a respeitar», Cristina Ribeiro; «O Acordo Ortográfico e os seus trolhas», António Guerreiro. (Também no Esquinas (139) e no MILhafre (69).