terça-feira, junho 10, 2014

Observação: Vem aí mais um Filipe…

Hoje assinala-se aquele que, na verdade, e como já o demonstrei, não é, não devia ser, o (autêntico) «Dia de Portugal», mas sim o «Dia da Perda da Independência e da União com Espanha»… ou seja, sempre foi, e continua a ser, a data preferida dos iberistas nacionais, que existem, são bastantes…
… E se concentram principalmente no Partido Socialista. E agora, que vem aí mais um Filipe como Rei, deverão os jacobinos lusitanos ceder à sua verdadeira devoção, sem dúvida reforçada após terem assistido hoje a outro desfalecimento do «mais alto magistrado da Nação»? Depois de José Sócrates («Espanha, Espanha, Espanha!») e de António Mendonça («Lisboa pode ser a praia de Madrid»), António Costa foi a terceira figura de destaque do PS a demonstrar, nos últimos anos, uma reprovável – mas não surpreendente – subserviência ao país vizinho. A pretexto da realização da final da Liga dos Campeões de 2014 no Estádio da Luz, Costa foi à capital espanhola a 8 de Maio último oferecer à sua congénere madrilena, Ana Botella, as «chaves da cidade de Lisboa» (algo que só acontecera antes na nossa capital e com chefes de Estado estrangeiros), garantiu-lhe que «Lisboa seria Madrid por um dia», e trouxe de lá uma bandeira de Espanha para hastear na Praça do Comércio. E tudo isto enquanto, evidentemente, se exprimia não em Português mas sim em «portunhol»…
Esta foi apenas mais uma prova da falta de carácter e de competência de alguém que, entretanto, decidiu tornar-se líder do PS e o próximo primeiro-ministro, no que conta com a ajuda e o apoio de camaradas tão «distintos» como, entre outros, Isabel Moreira e Miguel Vale de Almeida. Sinceramente, como é que alguém como António Costa é considerado uma alternativa credível? Se enquanto secretário de Estado e ministro a qualidade e relevância da sua actuação foi (muito) discutível, já enquanto presidente da Câmara Municipal de Lisboa os desastres têm-se sucedido, de que são de destacar: degradação constante, e até acelerada, do parque arquitectónico e imobiliário; intervenções supérfluas, e mesmo prejudiciais, no trânsito; e ainda (algo que me atingiu pessoalmente) cumplicidade em procedimentos incorrectos por parte de inferiores hierárquicos…
Enfim, a partir do momento em que alguém enaltece, como «princípio orientador» do seu percurso futuro, o «impulso reformista» do «licenciado ao Domingo», não podem restar dúvidas sobre o que acontecerá (outra vez) se tal pessoa alcançar o poder. Nesse sentido, a «morte anunciada» do PS não poderá vir cedo demais. E, a seguir à «guerra», os «rosas» sempre podem fugir para Castela… (Também no MILhafre (91).

Sem comentários: