quarta-feira, setembro 07, 2016

Oráculo: Evocar FMdM, na BNP

De hoje a exactamente um mês, a 7 de Outubro próximo, decorrerá, no auditório da Biblioteca Nacional de Portugal, o colóquio «Nos 350 anos da morte de D. Francisco Manuel de Melo». É mais uma organização do Instituto de Filosofia Luso-Brasileira, do Movimento Internacional Lusófono e da revista Nova Águia, segundo e seguindo uma sugestão e uma iniciativa minhas, na sequência dos eventos similares (assentes em efemérides significativas) dedicados a Luís António Verney em 2013 (aquando dos 300 anos do nascimento) e a Afonso de Albuquerque em 2015 (aquando dos 500 anos da morte).
O homenageado em 2016 é um dos maiores nomes do Barroco português e peninsular. Nascido em 1608 tal como António Vieira, Francisco Manuel de Melo foi aventureiro, escritor, militar e político, e, à semelhança do padre jesuíta, desempenhou missões diplomáticas a favor do restaurado Reino de Portugal. Entre as suas obras destacam-se «Apólogos Dialogais», «Carta de Guia de Casados» e «O Fidalgo Aprendiz». Em 2008, aquando dos 400 anos do nascimento de ambos, o autor de «Sermões» recebeu um muito maior (na verdade, avassalador), e previsível, destaque do que o autor de «Epanáforas», facto que este evento procura agora, de certa forma – e insuficientemente – compensar.
A lista de oradores do colóquio inclui os nomes de Ana Paula Banza, António Braz Teixeira, Deana Barroqueiro, Duarte Ivo Cruz, Jesué Pinharanda Gomes, José Carlos Seabra Pereira, Manuel Cândido Pimentel, Manuel Curado, Manuel Ferreira Patrício e Teresa Amado.   

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