quinta-feira, março 23, 2017

Opções: Por um referendo à UE

Já assinei a petição «Em prol de um referendo sobre o futuro da União Europeia», promovida pelo Movimento Internacional Lusófono e dirigida «às senhoras e aos senhores deputados da assembleia da república portuguesa». Quem quiser fazer o mesmo deve ir aqui.
Lê-se no texto que apresenta e que explica a iniciativa: «Mil e uma vezes nos foi prometido um referendo sobre a nossa integração na União Europeia, sem que alguma vez esse referendo tenha ocorrido. Consideramos ser este o momento certo. Portugal não pode continuar dependente das decisões dos outros países europeus. Portugal pode e deve assumir em que termos pretende continuar na União Europeia. Portugal pode e deve decidir, finalmente, a melhor forma de articular a nossa relação com o espaço europeu com a nossa, até aqui tão desprezada, relação com o espaço lusófono. Chegou finalmente a hora de os portugueses se pronunciarem sobre o nosso futuro.»
A hipótese, e a(s) proposta(s), de realização de uma consulta popular sobre a nossa presença e a nossa participação nas instituições e nas políticas comunitárias e unitárias europeias, têm sido apresentadas e discutidas no nosso país há muitos anos – em especial desde 1992, aquando da assinatura do Tratado de Maastricht. Porém, vários têm sido os politicos portugueses em cargos de elevada importância a recusarem sequer considerar essa possibilidade. Um deles, mais recentemente, e por mais de uma vez, é o actual presidente da república, para quem tal questão «não se põe» ou é mesmo «inadmissível». Uma atitude típica de elitista, que se acha superior aos seus compatriotas, que acredita que pode e deve sempre pensar e decidir pelo povo ignorante e irresponsável. E depois queixam-se do recrudescimento do «populismo»! 

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